O tema é direto e reto, sem conceitos e confeitos, pois eu, como uma declarada feminista, não gosto de perder tempo.
Para já facilitar para quem quer conhecer o termo, posso dizer que Feminismo é:
• É um movimento que luta pela igualdade de direitos entre mulheres e homens.
Mas, obvio que existe uma orla dizendo horrores sobre as feminista, entretanto, o movimento luta também pela libertação masculina, ou seja a nossa vitória, beneficia também os homens.
Hoje, estamos vivendo o feminismo e as conquistas de hoje devemos as precursoras das lutas de ontem, o site www.msm.com realizou uma reportagem sensacional explicando sobre as vertentes do feminismo, e quero compartilhar com vocês:
..................................................................................................................................................................................
Feminismo: diferentes visões na luta pela igualdade de direitos
O feminismo é um movimento de luta pela igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres que surgiu há séculos e que ganhou força na metade do século XX.
Por ser um movimento antigo, a militância feminista ganhou diversas vertentes ao longo dos anos para conseguir abraçar as demandas e lutas de todas as mulheres e de todas as minorias.
“Hoje vivemos os ‘feminismos’. Sempre temos que falar no plural, pois este é um movimento marcado por uma dinâmica horizontal”, disse a pesquisadora Carolina Branco de Castro Ferreira, do núcleo de estudos de gênero Pagu, da Unicamp, em entrevista ao HuffingtonPost Brasil.
Atualmente, existem diversas vertentes e minivertentes dentro do feminismo. Assim, destacamos a principais correntes do movimento e o que cada um defende.
Feminismo negro
A ativista Stephanie Ribeiro é um dos principais nomes do feminismo negro no Brasil atualmente CLAUDIA 1.
O feminismo negro é uma vertente que ganhou força especialmente nos anos 1980, quando o movimento negro se fortaleceu no Brasil e no mundo. Ele surge e defende a ideia de que a mulher negra sofre dupla opressão, por ser mulher e afrodescendente, como explica Natalia Monteiro, em seu artigo publicado no Coletivo Minissaia.
Ou seja: além de lutar pela igualdade de oportunidades para homens e mulheres, o feminismo negro batalha para inserir a mulher negra na sociedade.
Entre as pautas presente nesse braço da militância feminista estão a luta contra a intolerância religiosa e a valorização das religiões de matriz africana, a inclusão de mulheres negras na moda, a criação de produtos de beleza feitos para peles negras, a luta para combater a padronização da beleza e apresentar as mulheres negras também como belas.
Além disso, fala-se muito sobre a solidão da mulher negra, que não é “vista como sujeito para ser amado”, como disse Stéphanie Ribeiro a CLAUDIA, mas seu corpo é constantemente fetichizado. Em relação ao salário, mulheres negras também ficam atrás, ganhando salários 37,5% menores, e esse quadro também precisa mudar.
Feminismo interseccional
Arquivo Pessoal jessica ipolito Jesz Ipólito, além de mulher, é gorda, negra, lésbica e pobre. Por isso, ela sabe da importância de um feminismo que respeite todas as minorias.
O feminismo interseccional, ou feminismo pós-moderno, procura conciliar as pautas ligadas às mulheres aos temas que são pertinentes às demais minorias – como classe social, raça, orientação sexual, deficiência física.
Dessa forma, o feminismo interseccional é definido como uma grande colcha de retalhos na qual aparecem reinvindicações do feminismo negro, do LGBT, do asiático e do transfeminismo.
A corrente foi apresentada em 1989, quando o termo foi inicialmente usado pela professora norte-americana Kimberlé Crenshaw. Ele reconhece que nem todas as mulheres sofrem as mesmas opressões que as outras.
Além disso,o feminismo interseccional admite que nem sempre a mulher como indivíduo está em situação de desvantagem nas relações de poder. As mulheres brancas, por exemplo, ganham salários maiores que os homens negros.
O feminismo interseccional é uma das vertentes mais receptivas à participação dos homens no movimento feminista.
Feminismo liberal
* Emma Watson faz discurso transformador pela igualdade de gêneros na ONU Emma Watson milita por uma mudança política na igualdade de gêneros e convida os homens a fortalecerem a luta.
O feminismo liberal é uma corrente que visa assegurar a igualdade entre os gêneros garantir que a mulher tenha sua liberdade de escolha por meio de reformas políticas e legais. “[É um movimento que luta por mudanças que respeitem] as escolhas da mulher diante da sua vida, seja qual for, pois estará exercendo seu poder de decisão.”, defende Monteiro.
Para suas militantes, a violência do Estado ajuda a promover a coerção sobre a liberdade da mulher e a reforçar as desigualdades de gênero na sociedade.
É a corrente feminista mais antiga que existe e surgiu no século XVIII. Porém se desenvolveu com força no século XIX, quando as mulheres da época buscavam melhores condições de vida e garantia à cidadania. Foi através das lutas que essas mulheres conseguiram suas primeiras reformas na igualdade entre os gêneros, como o direito ao voto.
Atualmente, a corrente luta para a ascensão de mulheres a posições em instituições como o Congresso, os meios de comunicação e as lideranças de empresas – além, é claro, da equiparação salarial.
Um dos expoentes do feminismo liberal na atualidade é a campanha #HeForShe, criado pela atriz Emma Watson, que procura trazer os homens à luta das mulheres para ampliar a pressão política – a exemplo do que acontece no feminismo interseccional.
Feminismo radical
* Shulamith_Firestone Shulamith Firestone escreveu aos 25 anos o livro 'A Dialética do Sexo', considerado um dos mais radicais da luta feminista.
O feminismo radical surgiu nos anos 1960 e 1970 como uma corrente da militância feminista inspirada nas obras de Shulamith Firestone (1945-2012) – autora do livro A Dialética do Sexo – e Judith Brown, que discutem o conceito de gênero e o apresentam como forma estrutural de opressão contra as mulheres.
As radfem (como são conhecidas as mulheres que militam no feminismo radical) argumentam que gênero é uma ferramenta social para que aconteça a opressão da mulher pelos homens, através da hierarquização entre o masculino e o feminino.
Dentro do próprio feminismo radical existe uma minivertente chamada TERF (“Trans-Exclusionary Radical Feminists”), que defende a ideia de que transexuais não podem se auto-identificar como feministas – uma vez que nasceram biologicamente com órgãos reprodutores masculinos.
Muitos a consideram, no entanto, transfóbica por desrespeitar a ideia de que mulheres trans são tão mulheres quanto as mulheres cisgênero – aquelas que nascem biologicamente no gênero que lhe foi atribuído no nascimento.
Fonte:http://www.msn.com/pt-br/estilo-de-vida/beleza-sem-filtro/feminismo-diferentes-vis%c3%b5es-na-luta-pela-igualdade-de-direitos/ar-BBzuZm7?li=AAggXC1&ocid=UE07DHP#image=BBzv7VN|1
...............................................................................................................................................................................................
E ai, gostou?
Espero que sim!
Um mega beijo. Tchau!
0 comentários
Dê a sua opinião, tire as suas dúvidas ou apenas me mande um oi !